Como num relance, entendi que ela não perderia nada, já que ela não mais possui, se é que pessoas, se possui.
Entre ganhos e perdas, existem, formas, modos variáveis, de se perder de alguém, e quando não mais se sente, a ida, certamente, já se perdeu antes. No cotidiano que corta, dilacera, trança a corda, dá-se o nó, e coloquialmente, joga-a no pescoço, deixando a menor das formigas, apitas a puxar a ponta.
Ouço semanalmente, que sentirei falta, e provavelmente sentirei, ao mesmo tempo que penso, se é possível, sentir falta de alguém, que já não mais existe.
Foi você quem me perdeu, eu só acompanhei.
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