quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Fraqueza que se declara.

Larissa e Natasha perguntaram: Você ta precisando beber ?


Eu respondi: To sim, muito.

Elas responderam: Então mewo, bebe.

Uma fuga, como o doce de hoje, que traria a solução, uma solução inventada e imaginada pra nada solucionar.

Um mundinho paralelo, onde as coisas são fáceis, claras, compreensíveis, leais, fies, dignas, com arvores, flores, e um forte vento com dias de sol. O paraíso perfeito para nós, que eu crio em cada relação. Uma utopia, acompanhada por um desejo de mudança, onde uma pessoa, extremamente sensível, como eu, seria tão não complexa, como qualquer outra.

Entre ser sempre, ou ser uma vez, escolho ser uma vez, mais do que qualquer um. Foi um porre nem um pouco comum, uma noite em que nada me lembro, realizando assim, a exata intenção. Para quem não suportaria nem mais um triz, de erro, interno ou externo, não saber o que esta fazendo, era a solução mais sensata.

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Entre tantas pessoas, opiniões, idéias, em muitas concordâncias, um não, pesa, uma possibilidade de ter realmente errado, onde toda a sensibilidade atrapalha.

Para o garoto que chora assistindo filmes, se emociona com o contado com a natureza, mas raramente chora com suas próprias aflições, chorar, três dias seguidos, foi estranho.

Agora brigamos diariamente, quando não brigamos, ela briga, ela faz, ela age, ela muda, agita, chacoalha, transvia, inverte questões, me diminui, me desmerece. Erraram por toda uma vida com ela, eu acertei, sendo assim, fui quem mais errou, agora não mais posso acertar, não lembro mais como se agrada, e nesse caminho que cruza com uma imensa cratera que engole, e digere, jogando para nós, o resto do que já fomos, com cumprimentos secos, abreviados, e ríspidos, estou eu em uma ponta, e ela na outra, mais distantes, do que nunca.

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Como final de história, procurei a nova garota que soluciona, não encontrei, piorou, ela sabe como são as fraquezas, onde a corda arrebenta, mas foi a vez de mostrar pra ele, que por mais que eu esconda, também sabe de tudo, que dói. Talvez eu evite, já que ele pensa, reflete, se preocupa, mesmo depois de tudo ter terminado, só que é ai que mora a vantagem, e como num abraço sem fim, a noite terminou.

Ela voltou, os cortes ficaram, e eu sei que não vão cicatrizar antes que apareçam novos, enquanto isso, me protejo fugindo, dela, e de qualquer outro tipo semelhante, enquanto isso, ele entende a minha transição, e eu sei o quanto isso é legal.

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