domingo, 27 de fevereiro de 2011

Re.formula.ndo

Essa coisa de reforma ortográfica, me assusta, português sempre foi uma paixão, desde pequeno, e ainda assim, me mantive distante dos livros por todos esses anos.

Mamãe certa vez me trouxe um livro sobre animais, li em poucos dias, mas é só, histórias nada.

Mudar o que me foi dito desde pequeno, não é mais raro, nem um pouco raro, agora tudo parece mudar, as regras eu transviei e criei as minhas, e assim, minhas antigas idéias, viram novas ideias.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Retrat.ando-se

Entre palavras, pensamentos e ideias, existe um vazio de dias, sem escrita. Muitos textos digitados, hora salvos, alguns apagados. É muito conteúdo redundante, palavras que não conseguem exprimir, o que acontece. Nisso, nasceu o Flickr

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Fraqueza que se declara.

Larissa e Natasha perguntaram: Você ta precisando beber ?


Eu respondi: To sim, muito.

Elas responderam: Então mewo, bebe.

Uma fuga, como o doce de hoje, que traria a solução, uma solução inventada e imaginada pra nada solucionar.

Um mundinho paralelo, onde as coisas são fáceis, claras, compreensíveis, leais, fies, dignas, com arvores, flores, e um forte vento com dias de sol. O paraíso perfeito para nós, que eu crio em cada relação. Uma utopia, acompanhada por um desejo de mudança, onde uma pessoa, extremamente sensível, como eu, seria tão não complexa, como qualquer outra.

Entre ser sempre, ou ser uma vez, escolho ser uma vez, mais do que qualquer um. Foi um porre nem um pouco comum, uma noite em que nada me lembro, realizando assim, a exata intenção. Para quem não suportaria nem mais um triz, de erro, interno ou externo, não saber o que esta fazendo, era a solução mais sensata.

X

X

X

Entre tantas pessoas, opiniões, idéias, em muitas concordâncias, um não, pesa, uma possibilidade de ter realmente errado, onde toda a sensibilidade atrapalha.

Para o garoto que chora assistindo filmes, se emociona com o contado com a natureza, mas raramente chora com suas próprias aflições, chorar, três dias seguidos, foi estranho.

Agora brigamos diariamente, quando não brigamos, ela briga, ela faz, ela age, ela muda, agita, chacoalha, transvia, inverte questões, me diminui, me desmerece. Erraram por toda uma vida com ela, eu acertei, sendo assim, fui quem mais errou, agora não mais posso acertar, não lembro mais como se agrada, e nesse caminho que cruza com uma imensa cratera que engole, e digere, jogando para nós, o resto do que já fomos, com cumprimentos secos, abreviados, e ríspidos, estou eu em uma ponta, e ela na outra, mais distantes, do que nunca.

X

X

X

Como final de história, procurei a nova garota que soluciona, não encontrei, piorou, ela sabe como são as fraquezas, onde a corda arrebenta, mas foi a vez de mostrar pra ele, que por mais que eu esconda, também sabe de tudo, que dói. Talvez eu evite, já que ele pensa, reflete, se preocupa, mesmo depois de tudo ter terminado, só que é ai que mora a vantagem, e como num abraço sem fim, a noite terminou.

Ela voltou, os cortes ficaram, e eu sei que não vão cicatrizar antes que apareçam novos, enquanto isso, me protejo fugindo, dela, e de qualquer outro tipo semelhante, enquanto isso, ele entende a minha transição, e eu sei o quanto isso é legal.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Suco de laranja, dura 7 minutos

Como num relance, entendi que ela não perderia nada, já que ela não mais possui, se é que pessoas, se possui.


Entre ganhos e perdas, existem, formas, modos variáveis, de se perder de alguém, e quando não mais se sente, a ida, certamente, já se perdeu antes. No cotidiano que corta, dilacera, trança a corda, dá-se o nó, e coloquialmente, joga-a no pescoço, deixando a menor das formigas, apitas a puxar a ponta.

Ouço semanalmente, que sentirei falta, e provavelmente sentirei, ao mesmo tempo que penso, se é possível, sentir falta de alguém, que já não mais existe.

Foi você quem me perdeu, eu só acompanhei.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

ele e seu garoto



Escrevi textos, não direi que deletei, ainda posso postar, mas nada parece certo, só essa música, onde tudo o que eu queria dizer, fica dito.

Não é do meu mundo

Eu odeio miojo, como pode algo ficar pronto tão rápido ? Agora existe essa coisa de cremoso, pronto, falta mais alguma coisa para inventar ? Se faltar já me avisa, para o mundo que eu quero descer, grato. Em menos de 5 minutos, eu coloco ele no prato, aperto os botões do microondas e “plin” lá esta o microondas dizendo, que meu almoço, esta pronto. Eu como, e gosto, como é isso ? Em tão pouco tempo ? Miojos deveriam morrer, nada pode ser assim tão fácil, simples e rápido, ser uma ou até duas coisas tudo bem, mas as três. Urgh.

Vale, o que vale.

Ele ama, ela também ama. Ele mostra que ama, tenta do seu jeito desengonçado, mostrar o quanto ama, ela sabe, ela sente, acredita. Ele não fala, acha muito forte dizer, ela releva isso, por sentir, mesmo sem ouvir, mas ela fala, não tem medo por ter certeza.

Ele arrisca, quase perde, ela é uma jóia, já riscada, mas não perdeu valor, e sua raridade, só encarece. Do jeito dele, deve haver o medo de perder, ele só precisa mostrar isso, e ela aguarda. Os atos, valendo mais que as palavras, sustentaram o sentimento. É amor, e só amor.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

As penas que acompanharam meu perfeito dia.

Ela só canta pra mim, me espera, lembra, e avisa a quem puder que eu cheguei, ela me ama, e eu sinto, estamos juntos desde sempre. Acho engraçado como me vejo, é viagem, é falta de lucidez, mas isso é para os outros, eu sei que é real. Somos iguais, ela demorou pra chegar, já por conta disso. É amável, gentil, e áspera, consegue ser doce e amarga, deixa claro com sua gentileza que ama, quem gosta avisa, os outros, só não destrata. É sensível, corajosa, ansiosa, grita por atenção e finge estar acostumada quando recebe, ela esta mesmo. É diferente, chama atenção por onde passa. Seus olhos vermelhos deixam claro, que com os outros, pouca semelhança ela tem.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011