sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Um presente de Natal

Se a parte feliz desse blog se resume a eles, que tenha algo.

Pancakes nunca foi meu, a ideia era ser eu, enquanto eu não estou, bobo eu em pensar que funcionaria. Aqui ele está para somar, na minha pequena lista de responsabilidades.
Olha para os lados derruba as coisas e corre, sempre seguindo seu caminho, metódico. Calcula a distancia, pula, nem sempre se equilibra. Essa não deve ser a chinchila mais balanceada do mundo.
Limpei bem o quarto que agora está inteiro com pó branco, o computador não toca mais som, o telefone novo já não funciona, objetos da estante estão perdidos em cantos escuros. Mas ele me reconhece, chora alto se passo muito tempo distante, me procura quando eu deixo, me permite interromper a brincadeira para fazer carinho, e foge quando engrosso a voz.
Ele pode não ter seguido o destino, mas sem dúvida entendeu como me imitar.
Hey Pancakes, come on!

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